A varíola dos macacos vem se espalhando rapidamente no Ceará: já são 29 o número de casos confirmados de monkeypox no Estado, sendo 25 deles em Fortaleza. Até agora, 358 casos da doença foram notificados e 174 permanecem em investigação. 

Os municípios que já têm confirmação da doença são: Fortaleza (25), Caucaia (1), Jijoca de Jericoacoara (1), Russas (1) e Sobral (1). No Brasil, são 3.400 casos confirmados. Os dados são da Secretaria de Saúde do Estado e foram divulgados durante uma coletiva de imprensa.

Ainda de acordo com a pasta, a faixa etária mais atingida é composta por adultos jovens, entre 30 e 39 anos. A faixa etária que registra confirmações e notificações é entre 18 e 43 anos. A Secretaria de Saúde está elaborando um canal de comunicação entre a população e profissionais de saúde para obtenção de informações sobre a doença.

Para controlar a doença, a Secretaria de Saúde divulgou 10 ações de monitoramento no Estado. Veja quais são:

  1. Painel Cenário Monkeypox no Integrasus: atualizado diariamente às 15 horas;
  2. Plano de Contingência: documento contendo o que cada área da saúde deve fazer diante dos novos casos da doença;
  3. COE Monkeypox: criação do comitê formado por setores que se reúnem sistematicamente para definir ações e estratégias de prevenção e controle da doença;
  4. Telessaúde: canal de comunicação entre o profissional de saúde e a rede central, para dúvidas com um médico especialista diante de um caso da doença;
  5. Plantão Cievs: canal de comunicação entre profissionais da saúde e o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde para dúvidas relacionadas à vigilância;
  6. Boletim Semanal: divulgação semanal de boletim epidemiológico da monkeypox todas as sextas-feiras, a partir desta (19); 
  7. Webinares sobre coleta de amostra e vigilância dos casos: realizado a cada 15 dias;
  8. Divulgação dos resultados dos exames de monkeypox no Saúde Digital;
  9. Articulação com a Organização Pan-Americana da Saúde para rastreamento de contatos: por meio do qual serão treinados profissionais da saúde a fim de interromper a cadeia de transmissão;
  10. Realização de cursos pela Escola de Saúde Pública do Ceará: para capacitar os profissionais quanto ao manejo dos pacientes, sejam suspeitos ou confirmados.