Chegou o dia da votação do veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à desoneração da folha salarial. O benefício, que reduz a contribuição previdenciária para as empresas de 17 setores da economia que geram mais de 9 milhões de empregos, foi vetado pelo presidente Lula e, hoje, o Congresso Nacional pode tomar uma decisão no sentido contrário.
A maioria dos 513 deputados federais e dos 81 senadores, como conta, no Jornal Alerta Geral, o repórter Sátiro Sales, é a favor do incentivo fiscal que permite que as empresas contratem mais e sejam estimuladas a ampliar investimentos.
O Governo alega que, com a desoneração, o INSS perde, a cada ano, quase 10 bilhões de reais. Para os defensores da desoneração salarial, a medida garante ao INSS ainda mais arrecadação porque, quanto maior o número de trabalhadores com carteira assinada, maior o número de contribuintes para a previdência social.
Há mais de três semanas, lideranças empresariais se mobilizaram para fazer um apelo aos deputados federais e senadores para derrubarem o veto presidencial.
O Governo sinalizou como uma alternativa à desoneração, mas enquanto a proposta não é real, nem atrativa, os deputados e senadores querem manter a redução da alíquota do INSS para garantir, sem contratempos, a manutenção de milhares de empregos.