Os deputados federais e senadores ainda curtem o período de recesso parlamentar, se preparam para retomar as atividades no Plenário somente no dia 5 de fevereiro, mas esta semana promete ser agitada com a volta de líderes partidários a Brasília.


O motivo: a articulação para derrubada do veto presidencial a R$ 5,6 bilhões de recursos de emendas ao Orçamento da União de 2024. A medida criou um ambiente de tensão e hostil na relação entre líderes partidários e Palácio do Planalto.

As verbas são direcionadas pelos deputados federais e senadores às bases eleitorais e o veto do presidente Lula a esse volume tão expressivo de recursos irritou líderes partidários e forçou o presidente da Câmara, Arthur Lira, a se antecipar o retorno a Brasília.


REUNIÃO COM LÍDERES PARTIDÁRIOS

A derrubada do veto presidencial une a quase totalidade dos 513 deputados federais e dos 81 senadores. O veto atinge diretamente os planos dos parlamentares por barrar verbas para obras no ano em que todos querem ampliar as bases eleitorais, reelegendo atuais prefeitos ou os sucessores nas cidades em que mantém bases políticas.

FIM DA DESONERAÇÃO SALARIAL

Outra matéria que gerou descontentamento de deputados e senadores com o Palácio do Planalto foi a edição de uma Medida Provisória que acaba com a desoneração da folha salarial para empresas de 17 setores da economia e impede o benefício para os municípios com até 156 mil habitantes.

As duas pautas, como conta, no Jornal Alerta Geral, o repórter Sátiro Sales, geraram um ambiente de guerra entre setores do Legislativo e o Poder Executivo. O ambiente hostil pode ser neutralizado com o diálogo e, também, com a folia do Carnaval.

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