Após prometer aos governadores que entregaria 9,3 milhões de doses de coronavac até o final de fevereiro, o Ministério da Saúde anunciou, nesta quinta-feira (18), que não conseguirá cumprir com o cronograma. Segundo a pasta, a redução no número de vacinas se deve ao Butantan, que é quem produz o imunizante.
Em nota, o ministério disse: “A dificuldade em manter o cronograma inicial, neste momento, está em o Butantan conseguir cumprir as entregas das doses previstas em contrato.”
Ainda segundo nota do órgão, o ministério foi informado sobre a mudança no ritmo de entregas na tarde desta quinta-feira por meio de um ofício.
Na quarta-feira, após reunião com governadores, o Ministério da Saúde prometeu o fornecimento de cerca de 220 milhões de novas doses de vacina contra Covid-19 até julho. Segundo a pasta, o cronograma previa a inclusão de novos grupos prioritários na vacinação como “povos e comunidades tradicionais ribeirinhas, quilombolas, pessoas de 80 a 89 anos e pessoas de 60 a 79 anos.”
A pasta afirma que agora, no entanto, diante da informação prestada pelo Butantan o governo “segue com as tratativas junto aos outros 6 fornecedores visando ampliar a quantidade de vacinas disponíveis a população”.