O pré-candidato do União Brasil à Prefeitura de Fortaleza, Capitão Wagner, se prepara para enfrentar duas máquinas partidárias e administrativas com força política e eleitoral em 2024: de um lado, o PDT, com o prefeito José Sarto ou com o ex-prefeito Roberto Cláudio e, do outro lado, o PT e o PSB, liderados pelo Ministro da Educação, Camilo Santana, e pelos aliados ao Palácio da Abolição.
O cenário, segundo Wagner, pode ter até três candidaturas originárias do mesmo espectro político: PDT, PT e PSB, onde, em seu entender, ficaria o atual presidente da Assembleia Legislativa, Evandro Leitão. Ele não descarta que, em sua base política, tenha duas ou três candidaturas – entre elas, União Brasil e PL.
Wagner sente dificuldades para Evandro se filiar ao PT e, como alternativa, em seu entender, o PSB o abraçaria para lançá-lo candidato a prefeito. Quanto à divisão no PDT, o Capitão vê contratempos para a base de apoio ao prefeito Sarto.
O líder do União Brasil considera que está chegando ao fim a estratégia de presidente da Assembleia Legislativa se transformar em candidato a prefeito, a exemplo do que aconteceu com Roberto Cláudio e José Sarto.
Ambos saíram da Presidência da Assembleia Legislativa e foram eleitos para comandar a Prefeitura de Fortaleza. Wagner chama essa projeção de ‘artimanha’ política. Em 1994, o então presidente do Legislativo, Cid Gomes, ganhou a Prefeitura de Sobral, sendo eleito, em 2002, ao Governo do Estado. Outra trajetória vitoriosa foi do então presidente da Assembleia Legislativa, Luiz Pontes, que conquistou a vaga de senador em 1998.
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