O Pacto por um Ceará Pacífico foi apresentado no workshop “Desenvolvimento Urbano Integrado e prevenção das Violências – Estudo de Caso em Fortaleza”. O evento, promovido pela Prefeitura de Fortaleza e pela Agência Francesa de Desenvolvimento, aconteceu entre os dias 27 e 28 de novembro, no Paço Municipal e no Cuca Mondubim, respectivamente.
Os debates abordaram os cenários de violência em Fortaleza e na cidade de Medellín, na Colômbia. Entre as políticas públicas de prevenção apresentadas estava o Ceará Pacífico. “Essa discussão é importante para que a gente possa vencer esse desafio da articulação nos territórios do Pacto. A nossa ação se dá com base nos dados de homicídios, e a gente tenta fortalecer a presença do serviço público nessas regiões carentes, diminuindo a vulnerabilidade social”, explicou a coordenadora do Ceará Pacífico em Fortaleza, Carla da Escóssia.
Territórios de Atuação
Em Fortaleza, o Ceará Pacífico atua em quatro territórios: Grande Vicente Pinzón, Grande Bom Jardim, Grande Curió e Grande Genibaú. A coordenadora do Pacto no Vicente Pinzón, Marília Goya, falou sobre o trabalho desenvolvido. “Trata-se de uma experiência concreta de articulação intersetorial focalizada de prevenção à violência nos territórios. Além disso, no workshop, foram debatidos os impactos dessa ação aliada à intervenções de desenvolvimento urbano, a partir de indicadores de violência e vitimização”, disse.
Programação
Na oportunidade, foram desenvolvidos outros temas como: Prevenção de Violências nas Cidades da América Latina e no Caribe; além de Iniciativas de Prevenção da Violência na Cidade. O workshop ainda contou com dois ateliês de trabalho, com temáticas sobre articulação no território entre diversos programas/ações; e indicadores, monitoramento e avaliação.
O diretor de projetos do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da França (IRD), Gérard Martin, é um dos especialistas que realizaram os estudos na capital cearense. “Constatamos que há várias iniciativas em termos de prevenção realizadas tanto pela Prefeitura de Fortaleza como pelo Governo do Estado. De modo geral, os projetos tem recomendações precisas e que conversam entre si. Isso é fundamental para desenvolver políticas eficazes em diversos níveis”.
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