O segundo semestre exige um esforço redobrado dos gestores municipais diante da queda das receitas. A partir deste mês, muitos prefeitos já começaram a se preparar para, no final do ano, pagar o 13º salário dos servidores municipais. Com a redução nas transferências federais, os prefeitos precisam se adequar a essa nova realidade.
Segundo o Diretor de Relações Institucionais da Associação dos Prefeitos do Ceará (Aprece), Expedito Nascimento, há uma queda contínua no Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Expedito, em entrevista aos jornalistas Luzenor de Oliveira e Beto Almeida, dentro do Bate Papo Político da edição desta quarta-feira, 19, do Jornal Alerta Geral (FM 104.3 – Grande Fortaleza + 26 emissoras no Interior), alertou os gestores sobre a necessidade de contenção de despesas para equilíbrio nas finanças dos Municípios.
O jornalista Beto Almeida destacou que os prefeitos sempre ficam apreensivos com relação a queda de arrecadação no segundo semestre do ano, principalmente devido o 13º salário dos servidores ser uma despesa a mais para pagar. Beto ressaltou ainda que, para não entrar 2019 com débito, é importante que gestores municipais paguem o 13º em dia.
O jornalista Luzenor de Oliveira lembrou também que o dinheiro do 13º salário beneficia tanto os servidores públicos municipais quanto a economia das cidades do Interior do Estado e da Região Metropolitana de Fortaleza, já que é um dinheiro extra para fazer compras no fim de ano. Luzenor pontua ainda que em ano de eleição é comum a queda de repasse de recursos, via emendas parlamentares, para os municípios, o que prejudica as Prefeituras na hora de fechar as contas.