A bandeira tarifária para outubro continuará no segundo patamar da cor vermelha, o mais caro do sistema, pelo quinto mês consecutivo, anunciou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Na prática, continuarão a ser cobrados R$ 5 a mais a cada 100 kWh consumidos, o que tem sido feito desde junho.
A agência explicou que a bandeira continua nesse patamar devido às “condições hidrológicas ainda desfavoráveis” e pela redução no nível de armazenamento dos principais reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN).
Embora o Preço de Liquidação de Diferenças, uma das variáveis que determinam  a escolha da cor da bandeira, tenha caído, não foi o suficiente para uma mudança na tarifa. “Não se vislumbrou melhora significativa do risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês)”, afirmou a Aneel.
Entenda
O sistema de bandeiras foi criado para sinalizar os custos reais de geração de energia. A bandeira pode ser verde,  amarela ou vermelha:
Verde: significa que as condições para geração de energia estão favoráveis. Não tem cobrança extra
Amarela: significa que as condições estão menos favoráveis. Há cobrança adicional de R$  1 a cada 100 kWh consumidos
Vermelha: significa que o custo de energia mais caro e as térmicas estão ligadas. Há dois patamares. No primeiro, a cobrança adicional é de R$ 3 a cara 100 kWh. No segundo, de R$ 5 a cada 100 kWh