Primeiro presidente da República do Brasil a sofrer um processo de impeachment, há 26 anos, o senador por Alagoas, Fernando Collor de Mello anunciou que será candidato a Presidência da República nas eleições deste ano pelo PTC.
O “caçador de marajás”, como seu autointitulava marcou uma geração, com uma série de escândalos que aconteceram em seu governo. Denunciado pelo irmão Pedro Collor, já falecido, ele ficou conhecido pelo fausto da sua Casa da Dinda
Hoje, Collor eleito para o Senado pode dizer que riu por ultimo, pois muitos dos seus adversários da época, entre eles Luiz Inácio Lula da Silva estão sofrendo o mesmo que ele enfrentou. Lula, por exemplo, será julgado no próximo dia 24 acusado de receber um apartamento como propina de uma empreiteira.
Collor disse que tem uma vantagem em relação a alguns candidatos porque já presidiu o país. “Meu partido todos conhecem, sabem o modo como eu penso e ajo para atingir os objetivos que a população deseja para a melhoria de sua qualidade de vida”, disse.
O comunicado foi feito e uma rádio em Alagoas. Antes ele já havia dado a notícia para um pequeno grupo em solenidade de posse do diretório regional do PTC em Arapiraca: “Eu digo a vocês que esse é momento dos mais especiais da minha vida pessoal e como homem público. Porque hoje a minha decisão foi tomada: sou, sim, pré-candidato à Presidência. Obrigado e vamos à vitória”, disse, em breve discurso.
Collor se filiou ao PTC em abril de 2016. O partido é uma nova versão do PRN.
Collor atualmente é réu em investigação aberta a partir da Operação Lava Jato. Contra eles pesam acusações pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e pertencimento a organização criminosa. A Procuradoria-Geral da República)ainda havia denunciado o senador por outros dois crimes – obstrução da justiça e peculato -, mas estes não foram aceitos pelo STF.