Mesmo com um saldo negativo na geração de emprego no Ceará em 2017, algumas cidades superaram os efeitos da crise e admitiram mais do que demitiram no ano passado. De 64 municípios cearenses onde o Cadastro Gederal de Emprego e Desemprego (Caged) divulga a evolução do mercado formal de trabalho, 33 (51,5%) tiveram saldo positivo.
Cidade de grande porte, como Fortaleza e Juazeiro do Norte, tiveram perdas, o que puxou os dados do Ceará para baixo.
Após seis meses seguidos com geração de emprego, o Ceará teve saldo negativo de 4.563 vagas de empregos formais em dezembro 2017. Conforme o estudo, o estado fechou o ano de 2017 com perda de 2.139 postos formais de trabalho (com carteira assinada).
O Caged apontou que dezembro teve 27.003 demissões, contra 22.440 admissões. O setor de Indústria de Transformação foi o que apresentou maior perda no mês, com 3.270 demissões.
Índices nacionais
A economia brasileira fechou no ano passado 20.832 postos de trabalho formais, ou seja, com carteira assinada, informou nesta sexta-feira (26) o Ministério do Trabalho.
O número é a diferença entre as contratações (14.635.899) e as de demissões (14.656.731) registradas no ano de 2017, e tem como base o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Esse foi o terceiro ano consecutivo com perda de vagas formais. Apesar disso, o resultado do ano passado foi o melhor em três anos, ou seja, desde 2014 – quando foram criadas 420,69 mil vagas de trabalho.
Com informações G1