Considerado um dos principais nomes do PSDB para o Palácio do Planalto, mas atingido por denúncias de Caixa 2, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ao lado do prefeito João Doria, disse, nessa quinta-feira, que a decisão de candidatura do partido à Presidência será “só no ano que vem”.
Alckmin tenta, assim, desestimular o debate sobre nomes que o partido tem para 2018, principalmente, após o surgimento de especulações em torno da pré-candidatura de Doria. “Essa é uma decisão do partido. O que vai ter no dia 27 de maio é um encontro de lideranças municipais para discutir experiências”, observou.
O tucano, ao ser questionado pela reportagem do Jornal Folha de São Paulo, se, no encontro da sigla nessa data, o PSDB paulista o lançará à Presidência, disse que candidatura somente em 2018. A Coluna Painel, da Folha de São Paulo, publicou, nessa quinta-feira, oficialmente, o evento do PSDB em maio discutirá o modelo de gestão tucano, com prefeitos e secretários municipais e estaduais.
A nota da coluna registra que, nesse encontro, aliados de Alckmin decidiram, em reunião na última quarta, que aproveitarão a cerimônia para recolocar o governador no cenário nacional. A ideia é tentar frear a onda “Doria 2018”. O surgimento do nome de Doria é conseqüência do desgaste enfrentado pelos três pré-candidatos a presidente da República pelo PSDB – Aécio Neves, Geraldo Alckmin e José Serra. Dos três, Serra, que deixou o Governo Temer por questão de saúde, entregou os pontos, enquanto Aécio e Alckmin ainda sonham com o Palácio do Planalto.
Com informação da A.I