A semana pode ser marcada por avanços na produção de vacinas contra à Covid-19: a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aguarda decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre o pedido para o registro definitivo da vacina de Oxford. O imunizante foi desenvolvido em parceria com a biofarmacêutica AstraZeneca e a Fiocruz tem a autorização para produzir doses em território nacional. Quando finalizado, o registro concedido pela Anvisa será o sinal verde para que a vacina seja comercializada, distribuída e utilizada pela população, nos termos da indicação estabelecida na bula.
Governo federal corre para comprar a vacina Sputnik v
Outro ganho na área da imunização pode ser com a abertura de caminhos para a Supinik V, da Rússia, chegar ao Brasil. Pressionado a abastecer o País com mais imunizantes e plea dependência da Coronavac, o governo federal tenta avançar na compra de outros imunizantes. A Sputnik é vista como uma das mais promissoras por interlocutores do presidente e do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, mas ainda esbarra na falta de dados para a aprovação na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Vacina da Novavax é altamente eficaz, menos contra a variante sul-africana da covid-19
Mais um bom sinal em meio a tantos novos casos de Covid-19: a empresa americana de biotecnologia Novavax anunciou que o imunizante produzido pela empresa apresentou eficácia de 89,3% em ensaio clínico de fase 3 realizado no Reino Unido, e se manteve altamente efetiva contra a variante identificada no país. O imunizante também foi testado contra a variante detectada na África do Sul.
Covid-19 pode prejudicar a fertilidade masculina, sugere estudo
Os cuidados para os homens evitarem a infecção pela Covid-19 são importantes porque, quando a doença chega, pode deixar algumas graves sequelas. Uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade Justus-Liebig, na Alemanha, mostra a covid-19 pode prejudicar a fertilidade masculina. A pesquisa, feita com um grupo pequeno de voluntários, alerta que a doença pode alterar a qualidade dos espermatozoides. O estudo acompanhou, durante dois meses, 84 homens infectados com o novo coronavírus. Todos eles tinham menos de 40 anos. Os cientistas encontraram marcadores inflamatórios em níveis duas vezes maiores no esperma dos pacientes infectados do que no daqueles sem a doença.
Confira mais informações com o correspondente do Jornal Alerta Geral, Sátiro Salles: