A média móvel semanal de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) cresceu 39,5% entre a primeira e a última semana de maio, segundo o boletim InfoGripe divulgado nesta quinta-feira(9) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Entre os dias 29 de maio e 4 de junho, foram registrados no país 7,7 mil casos da síndrome.
A Fiocruz informa ainda que, se for considerada apenas a população adulta, com 18 anos ou mais, a estimativa é que esse crescimento tenha sido de 88,7%. Entre as crianças, os casos se mantêm estáveis em patamar considerado alto e continuam mais associados ao vírus sincicial respiratório (VSR). Apesar dos dados mostrarem que das 27 unidades da federação , apenas o Ceará, Tocantins e Pernambuco não apresentam tendência de aumento , a situação do Estado requer atenção, inclusive da população. No Ceará a situação não é diferente. Segundo dados da plataforma integrasus, desta quinta-feira, as utis infantis de síndromes respiratórias agudas covid e não covid, incluindo a pediátrica e neonatal são as que registram maiores índices de ocupação, com 73,5% e 100%, respectivamente. Já as unidades destinadas aos adultos contabilizam 11,7% de ocupações.
Além das UTIS, as enfermarias pediátricas também estão cheias. São 84,8 % de leitos ocupados na ala infantil e 100% na neonatal. A de adultos tem apenas 3,91% de ocupação. Segundo nota da assessoria de comunicação da secretaria de saúde do Estado, o Governo tem aumentado os leitos em todos os hospitais com atendimento infantil e conforme a demanda. Além disso, a pasta garante que não há fila de espera por leitos e UTIs.
