O presidente Michel Temer recebeu na manhã desta sexta-feira (1º) o presidente da Petrobras, Pedro Parente, para uma reunião no Palácio do Planalto, em Brasília.

O encontro ocorre em meio aos efeitos da paralisação dos caminhoneiros, que causou uma crise no abastecimento de combustíveis, alimentos e outros produtos no país.

Entre as principais reivindicações dos caminhoneiros estava o preço do combustível. A política de preços da Petrobras foi um dos alvos principais dos manifestantes. O presidente da estatal declarou, em mais de uma ocasião, que não mexeria em tal política.

Durante a semana, o próprio Temer chegou a afirmar que poderia examinar mudanças na política de preços da companhia. Depois, o Planalto divulgou nota oficial na qual afirmou que vai “preservar” a política de preços.

No acordo para encerrar a greve dos caminhoneiros, o governo adotou medidas para reduzir em R$ 0,46 o preço do litro do óleo diesel nas refinarias. O valor ficará sem reajuste por 60 dias e, após, será reavaliado a cada mês. Ficou acertado que a União vai compensar eventuais prejuízos da Petrobras.

Para viabilizar a redução do litro do combustível, o governo decidiu acabar com benefícios para a indústria química, quase eliminar incentivos para exportadores e cancelar parte de gastos de uma série de programas públicos.

O subsídio para o preço do diesel custará R$ 9,58 bilhões e equivale a uma redução de R$ 0,30 no preço do litro do combustível. Para conceder o desconto adicional de R$ 0,16, o governo contou com a reoneração da folha de pagamentos, já aprovada pelo Congresso Nacional.

Com informação do G1