A poucas horas da posse dos ministros André Fufuca e Silvio Costa Filho, que sela a entrada do PP e do Republicanos para o Governo Federal, lideranças do União Brasil e do PSD estão de olho no destino das presidências da Caixa Econômica Federal e da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Os dois órgãos têm força política, financeira e eleitoral.

Após ser recriada, a Funasa é cobiçada pelo PSD. O ex-vice-governador Domingos Filho teve o nome indicado pelas bancadas do partido na Câmara e no Senado para comandar a Funasa. Somente, para 2023, a Funasa tem um orçamento de R$ 2 bilhões. Ao mesmo tempo que espera desdobramento sobre o futuro da Funasa, Domingos Filho entrou nas articulações para ter, como opção, a Codevasf.

Quanto à reforma ministerial, com a entrada dos deputados federais André Fufuca, do PP do Maranhão, que fica com a pasta do Esporte, e de Sílvio Costa, que assume, como indicado pelo Republicanos, o Ministério de Portos e Aeroportos, os articuladores políticos do Palácio do Planalto esperam o apoio da maioria dos 90 deputados que integram as bancadas das duas siglas.

Há quem diga, porém, que o apetite do Republicanos e do PP por cargos do segundo escalão do governo – como Funasa, Caixa Econômica e Codevasf, ainda não acabou o que, nessa situação, deixa incerteza quanto a presença mais massiva dos parlamentares das duas legendas na base de apoio ao presidente Lula

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