Em atitude rígida contra a proliferação dos casos de contágio do novo coronavírus, o governador Camilo Santana divulgou novas medidas para conter o fluxo da população nas ruas e contribuir para contenção da disseminação. O assunto foi destaque no Bate-Papo entre os jornalistas Luzenor de Oliveira e Beto Almeida nesta sexta-feira (20).
Após reunião com os secretários, com o prefeito Roberto Cláudio e também com o presidente da Assembleia Legislativa do Estado, deputado José Sarto, o governador Camilo Santana anunciou uma série de novas medidas. Dentre elas estão a suspensão por 10 dias do funcionamento de bares, restaurantes, cinemas, academias, lojas, feiras e etc.
Dentro do Bate-Papo político, o jornalista Beto Almeida avalia as ações tomadas pelo governador Camilo Santana e as considera importantes para o momento atual:
“O governador endureceu mesmo o jogo, colocou agora medidas muito mais drásticas, principalmente pra economia, o impacto é grande. Você imagina o que é ter um shopping do tamanho, por exemplo, de um Iguatemi, Rio Mar, fechado aí pelos próximo dez dias. Por enquanto você fica imaginando o resultado negativo pra economia, pra arrecadação estadual, as perdas que o Estado do Ceará terá”
Beto comenta ainda que Camilo, como chefe de estado, tomou as medidas certas que, embora tragam prejuízos para a economia do próprio Estado, possuem como objetivo a preservação das vidas. Ele elogia o governador e diz que este “tem tido responsabilidade e o dever social de tomar medidas que são impopulares, mas que está visando o bem comum, o bem coletivo”.
Outra determinação de Camilo Santana foi a interrupção do transporte rodoviário intermunicipal e suspensão dos serviços de metrô e VLT. Soma-se a isso também a instituição de barreiras de fiscalização sanitária nas divisas com outros Estados e o estabelecimento de multa no valor de R$ 50 mil reais em caso de descumprimento de algumas das medidas.
Por fim, Beto diz que é preciso haver uma compreensão sensata sobre o dever de cada um e entender o propósito das medidas tomadas pelo poder executivo do estado:
“Nós estamos tratando da sobrevivência humana, se o empresário, o homem de finanças, não cair a ficha, que sem isso, não vai ter também trabalhador, não vai ter gente pra consumir, gente saudável pra estar aproveitando o que pode oferecer nossa economia, nada disso vai adiantar”
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