Edifício-sede do Banco Central no Setor Bancário Norte, em lote doado pela Prefeitura de Brasília, em outubro de 1967

O Banco Central anunciou, nesta terça-feira (29), por meio de nota, que “tem planos de contingência para manter o funcionamento dos sistemas críticos para a população, os mercados e as operações das instituições reguladas, tais como STR, Pix, Selic, entre outros”, caso os servidores suspendam as atividades.

Os servidores decretaram estado de greve após a Diretoria do Banco Central não dar resposta à pauta de reivindicações por melhorias salariais. Os técnicos da autarquia, que se queixam da defasagem de 55% na remuneração nos últimos três anos, reivindicam, também, o cumprimento dos acordos para a reestruturação da carreira de especialista do Banco Central.

Antes mesmo da greve, os servidores têm feito paralisações diárias de quatro horas, das 14h às 18h, desde 17 de março. O movimento já atrasou divulgações como a Pesquisa Focus, o resultado do Questionário Pré-Copom, o fluxo cambial, além da apuração diária da Ptax.