“Pá de cal”, é assim que define o jornalista Beto Almeida sobre a decisão da Justiça de manter Carlos Windson afastado do cargo de prefeito do município de Tauá. Nessa segunda-feira (9) a 3ª Turma de Direito Público do Tribunal de Justiça rejeitou, por unanimidade, o agravo de instrumento movido pelo prefeito afastado de Tauá contra à decisão da Câmara de Vereadores que o cassou no dia 11 de setembro de 2018 por má gestão dos recursos públicos.
O assunto repercutiu durante o Bate Papo Político do Jornal Alerta Geral, com os jornalistas Luzenor de Oliveira e Beto Almeida nesta terça-feira (10). As consequências do afastamento Carlos Windson, como também do prefeito cassado do município de Uruburetama, Hilson de Paiva, para os municípios que comandavam, foram debatidas pelos jornalistas.
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Para o jornalista Beto Almeida, esse é mais um capítulo da polêmica histórica da gestão de Carlos Windson a frente da prefeitura de Tauá. “Quando eu digo ‘polêmica’ é porque foi assim que foi marcado o período que Carlos Windson esteve a frente do executivo municipal de Tauá”, afirma Beto.
Enfraquecimento na área da saúde pública, problemas com greves e acusações de uma administração fechada, distante da população, são alguns pontos que o jornalista aponta como motivos do desgaste da imagem de Carlos Windson e consequentemente a cassação de seu mandato.
“Essa tentativa de retorno dele, logicamente, era uma forma de mudar essa história, de dar um retorno, digamos assim, pelo menos com um pouco mais de honradez, na finalização dessa história. Não deu para conseguir, não foi dessa vez e acho que nem será”, diz Beto.
Para ele, o município caminha para concluir o mandato de Fred Rêgo, que assumiu o cargo após a cassação do mandato Carlos Windson em setembro de 2018. De acordo com Beto, o que está em avaliação no momento são os modelos de gestão:
“Um que efetivamente foi polêmico, questionado, foi alvo de várias ações, de muitas insatisfações e outro que está dando agora continuidade para concluir esse projeto”, aponta o jornalista.