A presidência do Banco do Nordeste pode mudar de comando como estratégia para o Governo Federal garantir votos na Câmara e no Senado para aprovação das reformas previdenciária e trabalhista. A revelação é da Coluna Política do Jornal O Estado de São Paulo, edição deste domingo. Hoje, o BNB, sob o comando do economista Marcos Holanda, tem a presidência indicado pelo senador Eunício Oliveira (PMDB).
As novas regras para concessão de aposentadoria e pensões tramitam na Câmara Federal, são antipatizadas pelos trabalhadores, sofrem resistência entre aliados do próprio Governo Federal e, como contrapartida para garantir sucesso nas votações, o Palácio do Planalto, atrairá apoio com a distribuição de cargos importantes.
A lista de cargos que entram nas negociações, segundo o Jornal O Estado de São Paulo, tem, além do BNB, a Eletronorte, Eletronuclear, Eletrobrás, Itaipu, Incra, Basa, e a diretoria jurídica do Banco do Brasil. O presidente Michel Temer considera que a reforma previdenciária é essencial para o Governo Federal construir o equilíbrio financeiro no pagamento das pensões e aposentaria e contribuir para mais estabilidade na economia.