O Ceará possui hoje 11 equipamentos body scanners instalados nas maiores unidades prisionais. Graças a ele e a outros sistemas de verificação, de janeiro até a última quarta-feira, 636 objetos ilícitos deixaram de entrar nos presídios cearenses.

No Centro de Execução Penal e Integração Social Vasco Damasceno Weyne, a CPPL 5, em Itaitinga, em apenas um final de semana a máquina funciona mais de 800 vezes. Até as bolsas e marmitas são submetidas ao raio-x. Segundo a Secretaria de Justiça, já foram apreendidos diversos celulares nas revistas.

O equipamento, no entanto, ainda apresenta brechas que permitem a entrada de materiais proibidos nos presídios, mas o sindicato que representa os agentes penitenciários garante que o equipamento já apresenta uma ajuda significativa na segurança.

No entanto, o sindicato pede que a tecnologia seja empregada também nas cadeias do interior e que sejam realizados concursos públicos para a categoria.