No projeto, o parlamentar do PSL lista fatos para justificar a aprovação da comenda como o envio da Força Nacional para o Ceará.

O presidente Jair Bolsonaro declarou nesta segunda-feira, 1º, em Jerusalém, esperar o avanço na tramitação do projeto de reforma da Previdência a partir de uma reunião com líderes parlamentares prevista para quinta-feira, 4. Ele reiterou sua expectativa de aprovação do texto até julho e se disse disposto a “fazer gestões” em favor da proposta.

A decisão está com o Parlamento, no que depender de mim farei gestões”, disse. “Eu conheço mais da metade dos parlamentares, fiquei mais de 28 anos lá dentro, sei como funciona aquilo. Eu poderia até dar sugestões, mas agora não quero me meter porque estou em outra casa, completou, logo depois de jantar em um shopping de Jerusalém.

Sobre as mudanças na aposentadoria dos militares, o presidente voltou a defender a ideia de que deve ser interpretada e conduzida de maneira diferenciada. Também deu a entender que o texto deva ser mantido da maneira como está, sem as alterações defendidas pelo Congresso, porque os militares foram os únicos atingidos pelas mudanças realizadas em 2000.

Eu sou suspeito para falar porque sou capitão do Exército, mas é uma vida completamente diferente”, disse. “Militar trabalha 24 horas por dia, em situações extraordinárias da tropa, tem GLO [Garantia da Lei da Ordem], as nossas missões são as mais variadas possíveis, em todos os momentos somos os primeiros a ser chamados, estamos na fronteira. É uma vida complicada.

Bolsonaro insistiu que, com a tramitação da reforma, o “Brasil tem que mostrar que está fazendo o dever de casa”. “As contas andam desequilibradas, e a reforma da Previdência é necessária para isso: reequilibrar as nossas contas”, completou.

O presidente desembarcou no domingo 31 em Israel para uma visita de três dias, nos quais pretende aprofundar as relações bilaterais. Seu retorno a Brasília está previsto para a noite de quarta-feira, 3.