O Índice Global de Sistemas Previdenciários 2019, elaborado pela consultoria Mercer, mostrou que o Brasil caiu da 21ª para 23ª posição. O ranking mediu a qualidade da Previdência de 37 países, contra 34 no ano passado. Os piores resultados foram vistos nos países: Filipinas, Turquia e Tailândia, que ocupam os últimos lugares da lista.
A nota geral do Brasil baixou levemente, de 56,5 em 2018, para 55,9 neste ano. A média global é de 59,3.
O líder de Previdência da Mercer Brasil, Felipe Bruno, defende que a queda de posições do país está mais relacionada à melhora das notas de Hong Kong e da Polônia do que a uma piora na avaliação do sistema brasileiro. O item sustentabilidade mede a capacidade do sistema de continuar oferecendo benefícios no futuro. Nesse ponto, o Brasil só está melhor que Turquia (27,1) Espanha (26,9), Áustria (22,9) e Itália (19).
A avaliação da consultoria é que com a introdução da idade mínima, o país melhore no quesito sustentabilidade. A lista leva em conta ainda outros dois itens: adequação, que avalia se os benefícios pagos atendem às necessidades da maioria e estão em linha com a realidade salarial do país; e integridade, que mede a governança, regulamento e acesso ao sistema. Nesses dois quesitos, a nota do Brasil ficou em 71,8 e 69,8, respectivamente, enquanto a média foi de 60,6 e 69,7.
O estudo é elaborado pela Mercer em parceria com Centro Monash de Estudos Financeiros (MCFS, na sigla em inglês), com apoio do governo da Austrália.
Confira o ranking completo: