O limite de desligamento desta edição do programa está fixado em 1,6 mil empregados, conforme orçamento aprovado para o ano. Caso o banco atinja o número máximo de desligamentos, a expectativa é economizar mais de R$ 324 milhões ao ano.
Segundo o banco público, cerca de 12,5 mil empregados se desligaram da instituição desde 2016, sendo 8,6 mil por adesão aos programas de demissão voluntária.
O lucro de R$ 11,5 bilhões acumulado nos nove primeiros meses deste ano, divulgado no último dia 14, foi impactado de forma direta, de acordo com a instituição, pela redução de 7,1% nas despesas de pessoal em relação ao mesmo período de 2017.
O objetivo do programa é dar continuidade aos ajustes de estrutura do banco diante do cenário competitivo e econômico atual, buscando mais eficiência. O índice de eficiência operacional da Caixa no terceiro trimestre alcançou o patamar de 45,8%, melhor marca da instituição.
Nesta quinta-feira, 22, a assessoria do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou que ele recomendou ao presidente eleito Jair Bolsonaro a indicação de economista Pedro Guimarães para presidir a Caixa.
O escolhido é PhD em Economia pela Universidade de Rochester, com especialização em privatizações, tendo mais de 20 anos de experiência no mercado financeiro, com passagem por instituições como Banco Bozano, Simonsen, banco BTG Pactual e Banco Brasil Plural.
De acordo com o Estadão/Broadcast, o novo comando do banco público deve se debruçar sobre a venda de ativos e a redução de despesas. O foco de desinvestimento na Caixa inclui o balcão de seguros e as loterias.
Com informações Estadão