As campanhas desenvolvidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) representam um legado e, ao mesmo tempo, uma boa herança de estímulo para jovens e mulheres se fazerem mais presente na vida política do País. O ano de 2020 foi um dos mais desafiadores da história recente, e para a Justiça Eleitoral não foi diferente. A realização das Eleições Municipais de 2020 teve que ser readaptada dentro do contexto da pandemia de Covid-19. Para alcançar esse objetivo, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contou com colaborações importantes para as campanhas de conscientização do público, que foram veiculadas ao longo deste ano.

Foram, ao todo, seis campanhas, sobre os seguintes temas: “Mesários”, com a participação do médico Dráuzio Varella; “Combate à desinformação”, com a colaboração do biólogo Átila Iamarino; “Mais jovens na política”, com o slogan “Nunca é tarde para fazer a diferença”; “Cuidados sanitários”, com o médico Roberto Kalil; “Mais mulheres na política”, com a participação da atriz Camila Pitanga; e “Voto consciente”, com a participação do comentarista político Caio Coppola e da advogada Gabriela Prioli.

O resultado das campanhas foi excelente. Uma, em particular, pôde ser verificada em números: em 2020, foi registrado um recorde de alistamentos de mesários voluntários. Apesar de todas as restrições impostas pelas questões de segurança sanitária em razão da Covid-19, mais de um milhão e meio de mesários atuaram nas eleições, dos quais mais de 915 mil – ou 57,5% – apresentaram-se voluntariamente para o serviço. Em vários estados foram registrados recordes históricos na procura pelo voluntariado.

Metas de gestão

As campanhas atenderam aos objetivos que o ministro Luís Roberto Barroso estabeleceu para a sua gestão à frente do TSE. Em seu discurso de posse, ele apontou o incentivo à participação dos jovens na política, o empoderamento feminino e o voto consciente como as grandes metas na Presidência da Corte Eleitoral.

Na ocasião, Barroso destacou que é preciso despertar no eleitorado a compreensão de que o voto não é um dever que se cumpre com resignação, e sim uma oportunidade de moldar o país e mudar o mundo.

“Votar consciente é guardar o nome do seu representante, acompanhar seu desempenho e só renovar seu mandato se ele continuar merecedor de confiança. Numa democracia verdadeira, não existem nós e eles. Eles são aqueles que nós colocamos lá”, advertiu.

(*) Com informações do Tribunal Superior Eleitoral