A pouco mais de 40 dias para o primeiro turno da eleição, o ex-governador Camilo Santana conta com o apoio de 170 prefeitos na disputa ao Senado e, agora, intensifica ações para fortalecer o palanque do candidato a governador Elmano de Freitas. O Ceará tem 184 prefeitos e, com base nas informações dos bastidores políticos, apenas 14 prefeitos não assumiram apoio à candidatura de Camilo ao Senado.

A Coligação ‘Ceará Cada Vez Mais Forte’, liderada pelo PT, é integrada por mais oito partidos – PC do B, PP, PSOL, REDE, PV, PRTB, PP e MDB. Camilo soma apoio de prefeitos de todos os partidos que concorrem às eleições deste ano, inclusive de gestores filiados às siglas que formam as alianças dos oposcionistas Roberto Cláudio e Capitão Wagner.

Os prefeitos montam os palanques nos Municípios e representam um cartão de visita para receber os candidatos ao Governo e ao Senado. Onde não tem o prefeito como aliado, Camilo será votado pela oposição local e, em muitas cidades, será apoiado pelos grupos antagônicos que disputam o poder político no Município.

Com a boa base política montada na Grande Fortaleza e no Interior do Estado, Camilo começou a campanha em ritmo acelerado para consolidar a liderança na corrida ao Senado e tem se dedicado ainda mais a trabalha para fortalecer a candidatura a governador de Elmano de Freitas na briga direta com os adversários Roberto Cláudio e Capitão Wagner por uma vaga no segundo turno da eleição. Elmano soma, até o momento, apoio de 111 prefeitos com os quais já gravou imagens para divulgação ao longo da campanha.

FIM DE CARREIRA

A vaga ao Senado foi aberta com o fim do mandato do tucano Tasso Jereissati que desistiu de concorrer à reeleição. Tasso exerce o segundo mandato de senador e, no ano passado, admitiu que estava encerrando a carreira e não mais disputaria eleições. Mesmo com essa decisão, o tucano, com a implosão da aliança entre PDT e PT, foi procurado pelo ex-prefeito Roberto Cláudio para se candidatar a mais um mandato de senador. Tasso, ao olhar os números e analisar, de forma cientifica, o cenário pré-eleitoral, não quis enfrentar o ex-governador Camilo Santana.