Intenso e profundo, intuitivo e espiritualizado, essas características representam bem esse escorpiano que durante onze anos percorreu sua Infinita Highway pelo Brasil como fundador e primeiro baterista da banda Engenheiros do Hawai, sucesso total nas décadas de 80 e 90 no rock nacional. Mas como bom escorpiano e criador de seu próprio destino, Maltz resolveu transformar-se e trocou os palcos, showbizz e a fama por emoções mais intensas e profundas.

Tudo começou em 1992, ainda no auge do sucesso da “Engenheiros”. No dia em que completou 30 anos, foi com a mãe a uma livraria em Porto Alegre e ela pediu para que  escolhesse seu presente de aniversário. Comprou então um livro fininho: “Astrologia para Principiantes”, tendo ai o primeiro contato com o tema. Nos três anos seguintes, “devorou” praticamente tudo que foi lançado sobre Astrologia no Brasil. Foram mais três anos na Banda e três anos de estudo sobre astrologia.  Nessa época também conheceu a obra do psiquiatra suíço Carl Gustav Jung.

Com o tempo o “sopro”  inclemente de Jung: “ou nos transformamos, ou nos transformamos”, levou Maltz a questionar o modelo neurótico-maníaco-depressivo que levava com os “Engenheiros do Hawaii”. Para ele, aquela vida tornou-se uma roupa apertada demais. Ao sair da Banda em 1996 ainda construiu o projeto “A Irmandade”, onde gravou um CD e um EP, com um repertório que falava de Ets, Alquimia, Reencarnação, Astrologia, Vida Espiritual e Nova-Era.

Ele conta que a grande transformação aconteceu no dia 11 de Agosto de 1999, dia do grande eclipse que marcou o início do período das transformações mais radicais que o planeta já assistiu. Ele embarcou com a família para Brasília, onde está estabelecido até hoje. Na capital federal ele abriu um consultório de Astrologia e passou a dedicar-se exclusivamente a esse novo ofício. Hoje ele participa de programas de rádio, TV, escreve para revistas e sites, sempre abordando a “velha ciência” – a astrologia.

No final de 2008 concluiu sua graduação em Psicologia e a pós-graduação em Psicologia Junguiana. Com esse universo de conhecimentos, Maltz abriu uma nova janela profissional – a de palestrante. Analisando a situação atual com o domínio das redes sociais, ele traz para Fortaleza um tema que vem preocupando pais, psicólogos e demais especialistas que é “Re- encontrando o lugar do Pai, o que é, e como é ser pai na era na internet”.

Ele aborda a necessidade de se resgatar o arquétipo do pai, hoje colocado de lado pela sociedade. Diz que os filhos são moldados não pela base familiar, mas pelos ditames das redes sociais. Maltz enfoca como o pai deve se posicionar na era da internet e faz um paralelo entre os pais do passado e os atuais.  Esses e outros assuntos serão trazidos por Maltz no próximo dia 5 de abril, a partir das 19 horas, no auditório da Câmara Municipal de Fortaleza. Os ingressos são limitados.  

SERVIÇO

PALESTRA – RE-ENCONTRANDO LUGAR DO PAI – O QUE É E COMO É SER PAI NA ERA DA INTERNET

LOCAL – AUDITÓRIO AMADEU ARRAES – CÂMARA MUNICIPAL DE FORTALEZA (RUA THOMPSON BULCÃO – 830 – LUCIANO CAVALCANTE)

DIA – 5 DE ABRIL

HORÁRIO – 19 HORAS

INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES – ANDREZA (85) 98715-1101/ NEYCE (85) 98699-1303

Link de inscrição:

http://bit.ly/inscricaodapalestra