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A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara aprovou, com folga, a PEC 45/2019, a reforma tributária do deputado Baleia Rossi (MDB-SP), líder da legenda na Casa.

Somente o PSol encaminhou voto contrário. Agora, o texto segue para Comissão Especial. 

O relatório mostra pedido de todos os espectros políticos. Mesmo dentro da oposição, PT e PDT orientaram voto a favor, por exemplo. O deputado Eduardo Bismarck (PDT-CE) argumentou a constitucionalidade do texto, no entanto, fez observações ao mérito da matéria.

Ele mostrou preocupação em manter a arrecadação do Imposto Sobre Serviços (ISS), uma vez que a proposta unifica o ISS e outros quatro impostos em um só, o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).

A orientação do PDT, no entanto, é pela constitucionalidade.

“Na Comissão Especial é onde vamos pegar pontualmente ponto a ponto, discutir a melhora do ambiente econômico e da arrecadação”, sustentou.

A avaliação é respaldada pela deputada Érika Kokay (PT-DF), que defendeu a admissibilidade, embora faça ressalvas às necessidades de discussão do mérito.

O relatório de Roma discute unificação tributária sem enfrentar a concentração de riquezas ao não taxar lucros e dividendos, advertiu Kokay.
“É preciso discutir a tributação sobre grandes fortunas e heranças também”, destacou.
O deputado Ivan Valente (PSol-SP), por sua vez, orientou voto contrário ao parecer do relator.