A oposição afirma que, mesmo com as mudanças, vai usar todos os dispositivos disponíveis no regimento interno da Câmara para tentar atrasar ou inviabilizar a análise do texto.

A votação da reforma da previdência, prevista para hoje (17), foi adiada pelo presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, Felipe Francischini (PSL-PR). O presidente decidiu encerrar a sessão sem votar o parecer sobre a reforma da Previdência, adiando a votação para a próxima terça-feira (23), quando poderão ser anunciadas mudanças no parecer do relator.

A informação foi anunciada após os governistas encontrarem dificuldades para conseguir votos favoráveis ao parecer do relator, delegado Marcelo Freitas (PSL-MG). O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO), afirma que o presidente Jair Bolsonaro ainda não tem uma base formada.

Deputados da oposição e do chamado Centrão , que reúne o Partido Progressista, o DEM, Partido da República, Solidariedade e Partido Social Democrático, criticaram o parecer e discutiram a possibilidade de retirar da proposta alguns trechos polêmicos como regras do abono salarial, fim do FGTS para aposentados que trabalham e a retirada de regras previdenciárias da Constituição já na CCJ. São eles: