Transmitida pelo mosquito palha, a leishmaniose visceral, também conhecida como calazar, já fez 10 vítimas humanas fatais no Ceará somente em 2017. De acordo com a Secretaria da Saúde do Ceará, já são 157 casos confirmados no Estado, estando a doença presente em quase todos os municípios.

A médica veterinária e assessora técnica do Grupo de Leishmanioses do Núcleo de Controle de Vetores da Sesa, Ana Paula Bouty, explica que a leishmaniose está disseminada e passa por uma urbanização desde a década de 80. Observa que isso ocorre devido ao crescimento desordenado da cidade e as transformações ambientais.

Ela lembra que o mosquito palha é atraído pelo lixo em decomposição e uma das formas de prevenir é com limpeza.