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Os clientes de bancos de baixa renda são os que mais recorrem à reestruturação  de dívidas e a principal modalidade  é o cartão de crédito, segundo estudo do Banco Central (BC).

A reestruturação de dívida ocorre nas situações em que o tomador de crédito enfrenta dificuldades financeiras evidentes e, em geral, já tem parcelas em atraso. É diferente da renegociação de dívida que costuma ocorrer por meio de alongamento de prazos, redução de taxas, alteração nas condições de pagamento, obtenção de recursos adicionais, migração para outras modalidades de crédito, entre outras possibilidades.

Segundo o BC, os tomadores de crédito com renda inferior a três salários mínimos correspondiam a 70% dos clientes que reestruturaram dívida, em dezembro de 2018.

Sobressaem nessa faixa os clientes com renda de até dois salários mínimos, representando 53% do total. O saldo reestruturado na faixa até três salários mínimos totalizou R$ 1,2 bilhão, o equivalente a 43% da carteira ativa reestruturada e a 0,21% de toda a carteira ativa para essa faixa de valor, diz o BC.