Com o fim do DPVAT, o seguro obrigatório para veículos, o governo vai precisar assumir o custo aproximado de 270 milhões de reais com a compra e distribuição do papel utilizado na emissão do certificado de registro e licenciamento de veículos, mais conhecido pelos motoristas como o “documento do carro”.
A Seguradora Líder, responsável pela administração do DPVAT, também ficava encarregada das despesas relacionadas ao fornecimento e distribuição do papel especial utilizado na produção dos formulários do Certificado de Registro e de Licenciamento de Veículo.
O papel é distribuído pela Líder para as unidades do Detran em todas as regiões do país, que ficam com a responsabilidade de imprimir os dados do veículo e do motorista no papel fornecido pela seguradora. Só em 2018, foram processados mais de 65 milhões de bilhetes do seguro em todo o país. Até o fim deste ano, esse número deve ser ainda maior: de janeiro a outubro, já foram mais de 62 milhões.
Segundo a Líder, desde 2009, o Conselho Nacional de Seguros Privados prevê a cobrança pelo papel incorporada no pagamento do seguro. Cada motorista paga R$ 4,15 para cobrir o custo de emissão do bilhete do seguro, que inclui o fornecimento do papel para o documento do carro.