Lula e Ciro, principais nome da oposição do Governo. / Foto: Reprodução.

O Superior Tribunal Federal (STJ) reduziu a pena de prisão aplicada ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no processo do tríplex do Guarujá (SP) para 8 anos, 10 meses e 20 dias, o que pode permitir que o petista passe para o regime semiaberto em setembro deste ano.

Luzenor de Oliveira observa que desde a prisão do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva o PT não consegue mais ser uma oposição eficiente contra o governo Bolsonaro.

Para o jornalista, essa fragilidade do partido é tamanha que Fernando Haddad não aparece para liderar o PT para fazer oposição, sendo que o ex-candidato à presidência da República chegou a receber mais de 45 milhões de votos no segundo turno das eleições de 2018.

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Beto Almeida concorda que Fernando Haddad deveria estar, naturalmente, liderando a oposição, mas afirma que o partido ainda está muito apegado a bandeira do “Lula livre”.

“Parece que não há outro tema, não abre mão disso, não consegue criar uma janela que ele possa inclusiva se lançar com oposição verdadeira. Isso é tão sintomático que, por exemplo, a Rede e o próprio Ciro rejeitam qualquer possibilidade de dar espaço para que o PT lidere essa oposição”.

Para Beto, isso significa dizer que Ciro e Marina querem ser protagonistas deste novo momento da política nacional, e não descarta uma possibilidade de aliança no futuro.

Entenda

Lula cumpre pena na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.

A progressão para o regime semiaberto é prevista após o cumprimento de um sexto da sentença. Considerando a redução no tempo de prisão, Lula pode pedir a progressão de regime após aproximadamente 17 meses de prisão.

O ex-presidente está preso desde o dia 7 de abril de 2018, há pouco mais de um ano.

A ida de Lula para o semiaberto também está condicionada ao pagamento de uma multa de reparação de danos, exigida em casos de condenação por corrupção – como é o caso do ex-presidente.