A comissão especial que analisa a regulamentação da reforma política manteve o texto do relator, deputado Vicente Candido (PT-SP), que estabelece como teto de doações 10% da renda bruta do doador ou 10 salários mínimos para cada cargo em disputa. Destaque do PSDB, que foi rejeitado, sugeria o aumento do valor para 32 salários mínimos para cada cargo em disputa, mantendo o limite de 10% da renda do doador.

Para o deputado Marcos Pestana (PSDB-MG) sem o financiamento por empresas, só restará aos partidos o financiamento de pessoas físicas. Para ele, não é possível com voto nominal no sistema aberto, compatibilizar o financiamento com dez salários mínimos. Entende que se não aumentar esse percentual, será estímulo ao caixa 2

Valmir Prascidelli (PT-SP) argumentou, no entanto, que doadores poderiam chegar a R$ 180 mil em doações. Outro destaque da bancada do PT, que também foi rejeitado, propunha que o teto de 10% da renda ou 10 salários mínimos deveria valer para o total de cargos em disputa e não para doações para cada cargo.