Os senadores Otto Alencar (PSD-BA) e Ricardo Ferraço (PSDB-ES) deixaram de fazer parte da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga se houve irregularidades nas operações entre o grupo J&F e o Banco Nacional de Desenvolvimento

Econômico e Social (BNDES). Segundo os senadores, a atitude foi tomada pela discordância com a escolha do deputado Carlos Marun (PMDB-MS) para a relatoria.

Alencar afirmou que o encontro de Ataídes Oliveira com o presidente da República, Michel Temer, no sábado, enfraquecia a condução dos trabalhos da CPMI do ponto de vista moral. Disse que preferiu retirar seu nome da CPMI que para ele é “chapa-branca” e uma farsa.

O deputado Glauber Braga (Psol-RJ) pediu para a escolha de Marun ser reconsiderada, pois do contrário será transformada em quartel general de blindagem de Temer e para fustigar adversários políticos de dentro e fora do Parlamento.

Podem ser votados hoje alguns dos mais de 100 requerimentos apresentados pelos parlamentares que convocam os empresários Joesley e Wesley Batista, os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff; os ex-ministros José Eduardo Cardozo e Guido Mantega; o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha; e o ex-procurador da República Marcello Miller.