A fim de evitar a disseminação da nova variante ômicron – já registrada no Brasil- , o Comitê Científico do Consórcio Nordeste, que reúne os nove estados da região, divulgou um boletim nesta sexta-feira (3), onde recomenda a proibição de festas de réveillon e do Carnaval nos estados da região.
Atualmente, segundo o documento , o Brasil tem 63% da população total e 75% da população de maiores de 12 anos completamente imunizada. E que diante dos cenário nacional e global, o Comitê Científico do Consórcio Nordeste apresentou seis recomendações aos governadores e gestores municipais dos estados do Nordeste.
Entre as recomendações, o cancelamento ou a não realizxação de festas de reveillon e de carnaval. No Cearpa, o Governador Camilo Santana anunicou em seu último decreto que a realização de festas p´blicas de reveillon estavam proibidas. Com isso, várias cidades passaram a anunciar o cancelamento dos eventos., entre elas a capital Fortaleza. Durante o anúncio do decreto (no último dia 26), Camilo também adiantou que a tendência era de que aconteceria o mesmo com o Carnaval, na qual um dos editais da Secretaria de Cultura do Estado, foi cancelado. O comitê defende que essas festas intensificariam a transmissão do coronavírus e resultariam em nova onda da pandemia.
Além disso, é pedido que os governantes da região intensifiquem a vacinação para alcançar, o mais rápido possível, uma maior parcela da população com vacinação completa.
Ainda é recomendado uma busca ativa das pessoas que ainda não receberam a segunda dose. Para isso, o comitê faz sugestões como o uso dos agentes comunitários e ampliação dos locais de vacinação nas cidades em locais de grande circulação de pessoas.
O comitê ainda recomenda a aplicação da vacina nas escolas, para atingir a maior cobertura de vacinação com a primeira e a segunda dose nos adolescentes. E sugere ainda o uso de viaturas como o carro da vacina, em analogia com o “carro do ovo” nas cidades, em que se utiliza serviço de som, como já é feito em alguns locais do país.
Outros itens são: a manutenção do uso obrigatório de máscaras faciais e outras medidas de proteção individual e coletiva, como a exigência do passaporte de vacina para entrada em cinemas, teatros, estádios de futebol, e estabelecimentos do gênero, além do capital político de governadores e outros atores políticos para estimular a solidariedade internacional a desenvolver mecanismos que ampliem a vacinação globalmente, em especial nos países africanos.
E por fim, a sexta recomendação é de identificar todas as possíveis barreiras que dificultam a expansão da cobertura vacinal na população com a implementação de mecanismos para superá-las.