O Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) adiou para a próxima semana a decisão sobre uma possível redução da taxa máxima de juros cobrada em empréstimos consignados para beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Segundo o ministro Carlos Lupi, o conselho vai retomar as discussões na próxima segunda-feira (04). Antes, segundo o ministro, haverá uma reunião entre membros do CNPS e técnico do Banco Central.

O Ministério da Previdência propôs reduzir as taxas máximas dos empréstimos de 1,84% ao mês para 1,77% ao mês no consignado convencional, em que a prestação é descontada diretamente da folha de pagamento e de 2,73% para 2,62% em operações nas modalidades de cartão de crédito e cartão consignado de benefícios.

A Confederação Nacional do Comércio (CNC), um dos membros do CNPS, fez uma contraproposta de redução menor, de 1,84% ao mês para 1,80% ao mês no consignado convencional e de 2,73% para 2,67% nas operações nas modalidades de cartão de crédito e cartão consignado de benefícios.

Representantes do sistema financeiro defenderam adiar uma possível redução para só depois da próxima reunião do Copom, marcada para a segunda semana de dezembro.

Esta é a quarta vez neste ano que o CNPS discute reduzir o teto do consignado para beneficiários do INSS. O Ministério da Previdência Social tem proposto que as reduções acompanhem os cortes da Selic, a taxa básica de juros da economia.