Os cearenses já desembolsaram R$ 45,2 bilhões de impostos até o momento, de acordo com o Impostômetro. O montante é 7,6% maior que o registrado no mesmo período do ano passado, quando foram recolhidos R$ 42 bilhões em tributos dos cearenses, e representa 1,7% do total da arrecadação do País.

O ritmo de crescimento da arrecadação no Ceará é superior à média nacional. Na avaliação do economista Ricardo Coimbra, mestre em Economia pela Universidade Federal do Ceará, parte desse resultado é decorrente da arrecadação e pode ser relacionada à produção mais intensa da Companhia Siderúrgica do Pecém, que acaba gerando uma movimentação maior de recursos. Além disso, o avanço dos segmentos de comércio e serviços auxiliam na economia do Estado.

Além disso, os projetos estruturantes enviados pelo Governo Federal e que tramitam no Congresso Nacional, em especial a reforma Tributária, deverão impactar a arrecadação de impostos nos próximos anos. De acordo com o economista, o principal objetivo da reforma Tributária não é diminuir a arrecadação, mas aumentar com uma recomposição de tributos, onde uns irão pagar mais e outros menos.