A declaração do ex-presidente Lula ao admitir, pela primeira vez, que será candidato em 2022, agita ainda mais os bastidores políticos no momento em que o presidente Jair Bolsonaro, que concorrerá à reeleição, abre negociações com o Progressistas. A eventual filiação do grupo bolsonarista ao PP mexe com a política do Ceará uma vez que, no comando regional da sigla, está o deputado federal AJ Albuquerque.
O PP é aliado ao Governo do Estado. AJ é trombado com integrantes das cúpulas do Palácio da Abolição e do PDT, mas o pai, deputado estadual Zezinho Albuquerque, é homem de confiança do grupo liderado pelo senador Cid Gomes. Os assuntos ganham destaque, nesta sexta-feira, no Bate Papo Político, do Jornal Alerta Geral, com os jornalistas Luzenor de Oliveira e Beto Almeida.
Os repórteres Carlos Alberto e Carlos Silva antecipam detalhes dos movimentos do ex-presidente Lula e do presidente Bolsonaro.
ATESTADO PARA COVID-19
A emissão de atestado médico para pacientes anteciparem a vacina contra a Covid-19 tem polêmica. A recomendação é que os médicos devem evitar o assédio e não emitir atestados sem que pacientes estejam doentes: atestado falso para ‘fura-fila’ da vacina contra a Covid-19 pode gerar cassação do registro profissional.
O repórter Carlos Silva, ao participar do Jornal Alerta Geral, aborda a polêmica que tem análise, também, dos jornalistas Luzenor de Oliveira e Beto Almeida.
Sputinik V, produzido no Brasil, é exportada para outras países da América Latina
A corrida pela vacinação dos brasileiros contra a covid-19 tem mais um capítulo: enquanto milhões de brasileiros, que moram na Região Nordeste, perderam a esperança de receber mais cedo a Sputinik V, a vacina que tem origem Rússia está sendo produzida no Brasil e tem como destino outros países da América Latina, onde o imunizante já tem autorização para uso emergencial.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) negou o pedido da União Química, responsável pela produção nacional da Sputinik, por falta de documentos e imunizante não pode ser aplicado no Brasil. A medida tem frustração no Nordeste, onde os 9 Estados adquiriam, pelo menos, 37 milhões de doses da vacina. Somente para o Ceará, dentro do Programa Nacional de Imunização, seriam 5 milhões, 870 doses.