A vacina de imunização da Covid-19 chegou ao Ceará e com ela a esperança de um cenário mais animador para a economia.
“Tem uma importância enorme para o desenvolvimento econômico pois sabemos que é uma doença sem tratamento e de grande impacto na renda das pessoas, fechamento de postos de trabalho e impacto fiscal também, já que exige mais investimentos na saúde por parte do Estado”, afirmou secretário da Sedet, Maia Júnior.
2020 foi um ano atípico, de perdas e de superação também. O número de empresas abertas no ano passado (89.088), por exemplo, superou o número de 2019. Um saldo de 4.136 novas empresas que representa um aumento de 14% em 2020.
Apesar da triste estimativa de 3 milhões de empregos perdidos no País e a quantidade também enorme de postos de trabalho informais atingidos no Brasil, o Ceará conseguiu se destacar na geração de empregos. Em novembro de 2020, o emprego celetista no Ceará apresentou expansão de 16.428 postos de trabalho, registrando o melhor saldo para o Nordeste, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No saldo do ano de 2020, apesar da pandemia, de janeiro a novembro foram gerados 16.274 empregos celetistas no estado, contra 13.564 no ano passado.
“Estamos felizes com o início da vacinação no País e no Ceará. Certamente as medidas como distanciamento social, uso de máscara e protocolos de higiene vão continuar, mas a vacinação vai possibilitar manter a economia funcionando, melhorando a arrecadação e dando ao mercado uma melhoria na perspectiva de emprego. Esperamos devolver aos cearenses a normalidade o mais breve possível”, ressaltou o secretário.