Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Com os trabalhos interrompidos após o início da Pandemia da Covid-19, em 2020, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das fake news tem prazo para retorno: no retorno dos trabalhos legislativos, em fevereiro. No entanto, a retomada dos trabalhos depende da autorização do presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), já que a casa é o local onde os trabalhos da comissão foram realizados desde a sua criação, em setembro de 2019.

Segundo o presidente da CPMI, Angelo Coronel (PSD-BA), e a relatora, a deputada federal Lídice da Mata (PSB-BA) a atuação do colegiado deve mudar este ano. Segundo a dupla, a CPMI deverá ter dois focos: a ação de grupos que tentam influenciar no resultado de eleições; e o avanço de propostas para enfrentamento da desinformação.

Para Coronel, a desinformação sobre a vacinação é o principal problema relativo à pandemia de coronavírus. Ele é autor de um projeto de lei (PL 5.555/2020) que torna crime a propagação de notícias falsas sobre a eficácia da vacina ou que desestimulem a população a aderir ao programa de imunização do governo federal.  

Câmara com sessão remota. Senado indefinido

De acordo com a Presidência do Senado, o avanço da variante ômicron do coronavírus no Brasil tem despertado preocupação na Casa. Mas até o momento, nenhuma decisão oficial sobre a possibilidade do trabalho remoto ser adotado foi anunciada. Na Câmara dos Deputados, o presidente da casa, Arthur Lira (PP-AL), definiu que as sessões presenciais estão suspensas em fevereiro.