Quem cruza as rodovias estaduais e federais do Ceará sofre com a buraqueira provocada pelas fortes chuvas e corre o risco de sofrer acidentes, em caso de desatenção ou alta velocidade.
Os cuidados devem ser redobrados porque, a cada dia, pequenos buracos se transformam em verdadeiras crateras pela lentidão na recuperação da malha viária.
A Superintendência de Obras Públicas (SOP) mantém um cronograma de restauração das rodovias, mas o ritmo das obras nem sempre acompanha o surgimento de buracos em muitos trechos de CEs mais atingidos pela quadra invernosa. Mais lentidão, ainda, tem o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes).
Ao longo dos últimos dois meses, como destaca, no Jornal Alerta Geral, o repórter Carlos Alberto, os buracos surgem nas BRs que cortam o Ceará e, pela demora, o DNIT tem se descuidado da correta manutenção das estradas federais.
Um exemplo dessa lentidão – e para muitos motoristas, está na BR 222, entre Itapagé e Irauçuba, na Região Norte do Estado. Próximo ao KM 140, motoristas sofrem, reduzem bruscamente a velocidade e, muitas vezes, saem nos prejuízos para ultrapassar um trecho de buracos.
O mais preocupante: para quem anda nesse trecho da BR 222, percebe que o que era um pequeno buraco há um mês, se transformou em grande cratera, tomando conta das duas faixas da rodovia. O DNIT ainda não saiu com nenhuma nota para falar sobre programação de recuperação da BR 222.