Após um final de semana de troca de mensagens, conversas pelo whatsapp e por telefone, os dissidentes do PDT avaliam quais rumos adotar diante da derrota imposta pelo grupo liderado pelo ex-presidenciável Ciro Gomes.

Uma articulação de Ciro, com o presidente licenciado e atual Ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, levou a Executiva Nacional do PDT a intervir no Diretório Estadual do partido no Ceará, excluindo, assim, os dissidentes do controle da legenda.

Legitimada pelo Estatuto, a intervenção é um ato administrativo do partido e com pouca margem – ou sem margem, para questionamento na Justiça, o que isola ainda mais o bloco de deputados estaduais e federais e de prefeitos liderado pelo senador Cid Gomes.

CONVERSA NO JORNAL ALERTA GERAL

A intervenção encerrou o ciclo de Cid Gomes no PDT que, nesta segunda-feira (30), deve se reunir com os aliados para discutir quais caminhos adotar com vistas às eleições de 2024 e 2026.

Cid, a exemplo dos deputados estaduais e federais que integram à base de apoio ao Governo do Estado, não tem mais conforto no PDT e, agora, procura um novo caminho partidário.

BASTIDORES DA CRISE NO PDT

O repórter Ednardo Lemos conta, no Jornal Alerta Geral, os bastidores da crise interna no PDT, a decretação da intervenção no Diretório Estadual e o enxugamento pelo qual passará o partido com a provável saída do grupo de dissidentes.

O grupo dissidente tem, pelo menos, 10 deputados estaduais, cinco deputados federais e mais de 25 prefeitos. As defecções abrem o caminho para o grupo de Ciro Gomes, José Sarto, Roberto Cláudio e André Figueiredo realizar a depuração, deixando o PDT sem os governistas aliados ao Palácio da Abolição.

O Jornal Alerta Geral, que é gerado pela FM 104.3 – Expresso Grande Fortaleza, tem transmissão pelas redes sociais do @cearaagora e por mais de 20 emissoras de rádio do Interior do Estado.

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