A contratação de militares da reserva para reforçar o atendimento nas agências do Instituto Nacional do Seguro Social aguarda um ajuste com o Tribunal de Contas da União para agilizar o processamento dos pedidos de benefícios. De acordo com presidente da república, Jair Bolsonaro, o decreto com a regras deve ser publicado ainda nesta semana.
Na semana passada, o governo anunciou que pretende contratar temporariamente cerca de 7 mil militares da reserva para reduzir o estoque de pedidos de benefícios em atraso do INSS. A expectativa é que o acúmulo de processos caia para próximo de zero até o fim de setembro.
A contratação dos militares será voluntária, sem haver convocação. Eles serão treinados em fevereiro e em março, devendo começar a trabalhar nos postos em abril, recebendo adicional de 30% na reserva remunerada.
De acordo com o Ministério da Economia, a medida custará R$ 14,5 milhões por mês ao governo, mas o custo deve ser compensado pela diminuição da correção monetária paga nos benefícios concedidos além do prazo máximo de 45 dias depois do pedido.
Além disso, mais de dois mil funcionários do INSS que hoje trabalham no atendimento presencial serão remanejados para reforçar a análise dos processos.