A região da Ibiapaba recebe, nesta quinta-feira (17), em Tianguá, deputados que integram a Comissão Externa de Obras Inacabadas. Os prejuízos trazidos pelas obras inacabadas de um viaduto, uma das obras iniciadas pelo Governo Federal a mais de 10 anos, será a pauta do encontro entre os deputados da comissão, vereadores e prefeitos de cidades da Serra Grande.

O deputado federal Leônidas Cristino (PDT-CE), é um dos parlamentares que compõe a Comissão Externa de Obras Inacabadas que estará presente no encontro. O parlamentar comentou sobre o assunto em entrevista concedida aos jornalistas Luzenor de Oliveira e Beto Almeida no Jornal Alerta Geral (Expresso Fm 104.3 na Grande Fortaleza + 26 emissoras no Interior + Redes Sociais) na manhã desta quinta-feira (17).

Segundo Leônidas, inicialmente a visita estava direcionada apenas para discutir sobre a travessia urbana de Tianguá, obra parada a mais de 10 anos, mas a região apresenta outras obras inacabadas. O deputado ainda informa que a bancada cearense está se reunindo para disponibilizar os recursos necessários para a conclusão das obras.

Leônidas ressalta que a retomada e conclusão das obras é importante sobretudo por ser também uma questão e segurança, tendo em vista a ocorrência de acidentes na travessia urbana da BR-222. O deputado ainda fez o pediu para que se incluísse o contorno do município de Umirim e da variante dos frios, trecho da BR-222 que apresenta problemas.

“É uma coisa dramática aquele trecho da BR-222, que está também em execução já a muitos anos, e nós precisamos concluir”, afirma Leônidas.

Leônidas afirma que a comissão tem a função de tentar ajudar os órgão federais a resolver o problemas das obras inacabadas.

“Essa comissão existe pra isso, para pressionar o Governo a concluir obras”

Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), em 2018 foram identificadas 14.403 obras paradas em todo o País. Sobre os números de obras paradas no Ceará, o deputado não tinha a informação precisa sobre a quantidade, mas comentou que número é expressivo e acrescentou ainda que acredita que o número real de obras inacabadas ultrapassa a quantidade divulgada.