O Brasil possui 4,7 milhões de desalentados. Na definição do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa é uma parcela da população que, de tanto procurar emprego e não achar, desistiu de tentar trabalhar. São profissionais que não tomaram providências para conseguir emprego nos últimos 30 dias, mas que aceitariam uma vaga caso alguém oferecesse.


Os números são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do 4º trimestre de 2018. A última edição da pesquisa registrou um aumento de 8,1% no número de brasileiros nessa situação em comparação com o mesmo período do ano passado. 


O motivo para a multiplicação do montante de desalentados no país, é simples: o desemprego. Em janeiro, o IBGE voltou a registrar aumento dessas taxas, depois de nove meses de queda. Porém, na comparação com o mesmo período de 2018, houve uma diminuição de 2%. O desalento é meio caminho para doenças emocionais, segundo especialistas. O Brasil registra 11,5 milhões de pessoas com depressão e 26,4 milhões com ansiedade, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).