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taxa de desocupação no segundo trimestre, no estado do Ceará, manteve-se estável, na comparação com o primeiro trimestre deste ano (12,1%), correspondendo a 431 mil pessoas em busca de emprego. Esses são dados PNAD Contínua referente ao segundo trimestre de 2020, divulgada nesta sexta-feira (28) pelo IBGE.


No 2º trimestre de 2020, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) no Estado foi de 35,9%, um crescimento de 5,6 p.p. frente ao trimestre anterior. 

número de desalentados foi de 376 mil pessoas de 14 anos ou mais, mantendo-se estável com relação ao ano anterior e ao mesmo trimestre de 2019. O percentual de pessoas desalentadas (em relação à população na força de trabalho ou desalentada) no 2º trimestre de 2020 no Ceará foi de 9,5%.


Nível de ocupação atinge o menor patamar da série histórica

O nível de ocupação atingiu o menor patamar da série histórica da pesquisa (41,7%), no segundo trimestre de 2020, indicando que mais pessoas ficaram fora da força de trabalho. Isso se reflete na queda de 13,1% das pessoas que buscavam se alocar no mercado de trabalho e no aumento de 17,2% no universo das pessoas ‘fora da força de trabalho’.


O número de empregados caiu 14,0%

Na comparação com o primeiro trimestre de 2020, o número de empregados no setor privado, no trabalho doméstico e no setor público, caiu em 14,0% no segundo trimestre. Dos três setores mencionados, o que mais perdeu trabalhadores em números absolutos foi o setor privado, apontando baixa de 271 mil trabalhadores.


Nove dos dez agrupamentos de atividade perde trabalhadores

A PNAD Contínua, do segundo trimestre de 2020, também mostra que no Ceará, dos dez agrupamentos de atividade, em nove deles houve perdas de mão de obra, isso na comparação com o primeiro trimestre deste ano. A atividade que apontou maior queda em números absolutos foi o Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, com menos 140 mil trabalhadores. Em termos percentuais, as atividades que registraram as maiores quedas no quantitativo de pessoas ocupadas foram: serviços domésticos (-34,2%); outros serviços (-25,4%); indústria em geral (-21,1%).

percentual de empregados com carteira de trabalho assinada era de 61,8% do total de empregados no setor privado do Ceará. O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado caiu em 17,3% no comparativo com o primeiro trimestre do ano, uma redução de 271 mil pessoas.


O percentual da população ocupada do Estado trabalhando por conta própria era de 30%. Frente ao trimestre anterior, houve redução no contingente de pessoas trabalhando por conta própria em 10,3%.