Um projeto coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações vai monitorar o desmatamento do Cerrado e disponibilizar informações sobre riscos de incêndios florestais e estimativas de emissões de gases do efeito estufa. Os primeiros dados sobre a área desmatada devem ser divulgados em julho deste ano.

O projeto tem custo estimado em US$ 9,25 milhões, financiados pelo Banco Mundial, e será feito em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e as universidades federais de Goiás (UFG) e de Minas Gerais (UFMG).

O projeto é denominado Prodes Cerrado, em referência ao Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes) executado pelo Inpe para o monitoramento da região amazônica. O projeto prevê a reclassificação das características da vegetação do Cerrado pelos pesquisadores durante o monitoramento. Atualmente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) classifica o Cerrado em 15 tipos, mas o Prodes Cerrado vai reavaliar e ampliar para 27 tipos.

Também está previsto o desenvolvimento de um sistema de informação sobre riscos de incêndios florestais e estimativas de emissões de gases do efeito estufa.