O Tribunal Superior Eleitoral, TSE, e o Congresso Nacional entrarão em 2022 com um desafio no combate à disseminação das notícias falsas. A campanha eleitoral exige medidas duras contra os autores de fake News e, nesse momento, as empresas e plataformas têm agido para enfrentar a desinformação, um dos problemas mais graves das redes sociais. Há, porém, a necessidade de uma legislação menos branda contra os autores das notícias falsas.


Em 2019, após sugestão apresentada pelo WhatsApp, o TSE aprovou regulamentação proibindo o disparo de mensagens em massa por meio eletrônico nas eleições municipais de 2020. Enquanto a legislação mais rigorosa não chega, uma das iniciativas adotadas pelo Twitter, por exemplo, foi o banimento de centenas de contas robôs que foram identificadas nas eleições de 2018 atuando para colocar candidatos no centro da discussão por meio da difamação e exaltação de um ou outro político.


A plataforma afirma que garante regras para endereçar tentativas de manipulação do debate na plataforma, seja via spam ou contas falsas. Outra medida é de iniciativa da Meta, conglomerado que gerencia o Facebook e o Instagram, que lançou, em 2018, o programa de verificação de fatos com parceiros independentes. Além da estratégia, a empresa criou, ainda, o rótulo de “Propaganda Eleitoral” no Brasil. O sistema proporcionou a rejeição, no primeiro turno das eleições de 2020, de 250 mil conteúdos impulsionados que não continham o rótulo”.