A divisão da base partidária bolsonarista na disputa pela Prefeitura de Fortaleza deixa inquietação entre aliados do pré-candidato do União Brasil, ex-deputado federal Capitão Wagner. Há um sentimento de pessimismo quanto ao sonho de um segundo turno na Capital.

O atual Secretário Municipal de Saúde de Maracanaú, como relata o repórter Carlos Alberto, em sua participação no Jornal Alerta Geral, ainda tem esperanças de formar, no primeiro turno, uma aliança com o PL.


DESCONFIANÇA E INSEGURANÇA


As expectativas, porém, são vistas como distantes uma vez que, no planejamento nacional, o Partido Liberal elencou Fortaleza como uma das prioridades. A estratégia se deve a dois aspectos: um, o PL precisa ampliar a base de votos nas eleições municipais para consolidar a bancada parlamentar em 2026, o que garantirá um cofre recheado de recursos do Fundo Eleitoral.


O segundo aspecto é que, na avaliação de lideranças nacionais, o PL pode surpreender e levar André Fernandes ao 2º turno da disputa pela Prefeitura e Fortaleza. A lealdade ao ex-presidente Bolsonaro é o trunfo que André Fernandes carrega – tanto na relação interna no PL quanto na atração dos votos dos eleitores bolsonaristas.


Já o Capitão Wagner que, nas eleições de 2022 ao Governo do Estado, fugiu do vínculo com o então presidente Bolsonaro, trabalhar para garantir o apoio na área da segurança pública, alimentando, nesse cenário, a possibilidade de chegar ao segundo turno da eleição.

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