Os pedidos na Justiça contra pagamentos do auxílio emergencial já chegaram a 140 mil processos até o início de novembro. Entre 215 mil ações relacionadas à pandemia de covid-19, dois em cada três são sobre o auxílio ter sido negado. Milhares de cearenses reclamam de terem sido cortados das novas parcelas do benefício.

A demanda é alta em razão de erros no cadastro ou de critérios econômicos que tornaram as pessoas inelegíveis, segundo informações do Conselho Nacional de Justiça. 

Foram reprovados 41,4 milhões de pedidos, sendo que 700 mil pessoas estão entre as cadastradas no Bolsa Família, 21,6 milhões entre as inscrições do CadÚnico e 19,1 milhões de inscrições feitas pelo aplicativo e site do auxílio emergencial.